Cinco formiguinhas
5 formiguinhas sairam a passear
1 entrou no formigueiro quantas faltam para entrar? 4
4 formiguinhas sairam a passear
1 entrou no formigueiro quantas faltam para entrar? 3...
Obs: vai cantando até acabar as cinco
Soldadinho de Pau
Sou um soldadinho de pau, de pau de pau
eu mexo a cabecinha assim, assim assim (devagar)
eu mexo a cabecinha assim, assim assim (rápido)
Obs: pode cantar com várias partes do corpo
Quem tem
Quem tem mão põe a mão aqui (faz o gesto)
Obs: pode repetir várias vezes
Jacaré
eu conheço um jacaré que gosta de comer,
esconda seu nariz, se não o jacaré
come seu nariz e o dedão do pé
Comeu (bem alto)
Obs: pode cantar falando de várias partes do corpo
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
HISTÓRIAS INFANTIS
O Jardim Encantado
Marlene B. Cerviglieri
Entrei, como faço todos os dias, arrastando minha mochila, como sempre estava muito pesada. Para minha surpresa ali estava um lindo jardim.
- Como? pensei eu - ontem não tinha nada!
Fiquei encantado olhando o baldinho da fonte descer e subir trazendo a água. No chão, ao invés de terra, havia pedrinhas redondinhas de vários tamanhos.
As flores estavam em vasos lindos coloridos que caiam de uma cerca feita de bambu em quadradinhos todos iguais. Havia também um caminho para se passar todo de plaquinhas cortadas.Fiquei admirando o jardim e logo vi um pássaro que se aproximou indo beber a água do bebedouro e para meu espanto passou correndo pela fonte molhando-se todinho. É sem duvida um jardim Encantado - pensei eu, apareceu aqui hoje, mas como?
Coisas da vida moderna de hoje explicou-me minha professora.O jardim foi construído de forma diferente, existe sim terra embaixo das pedrinhas.As plantas estão mesmo plantadas em vasos com terra e adubadas.
Portanto não se espante por não ser um jardim encantado. Faz parte de nosso projeto que está sendo elaborado pela equipe das professoras. As paredes estão sendo pintadas de acordo com o tema e logo você terá também outra surpresa. E assim sentei-me no meu lugar e fiquei imaginando: Poderia eu montar um jardim em meu quarto?
Seria mesmo um jardim encantado, teria de sumir quando mamãe entrasse.
O GALINHO TEIMOSO
Marlene B. Cerviglieri
o galinheiro era muito grande, com uma árvore de goiabas no meio. No fundo tinha como um barracão onde as galinhas botavam seus ovos. Do outro lado ficavam os porquinhos, pois faziam muita sujeira e barulho também. Todas as galinhas tinham suas ninhadas, dava gosto de ver os pintinhos andando pelo galinheiro tentando ciscar imitando suas mamães. Eram de todas as cores, desde amarelo, brancos, pretinhos e até rajadinhos e uns quase ruivos. Da ninhada da carijó nasceu um galinho muito espertinho.
Desde pequeno andava sempre de crista empinada mexendo sempre onde não devia. Sua mãe, a galinha carijó, muito bonita por sinal, procurava ensinar a todos da mesma forma. Não adiantava, pois o galinho era danado mesmo. As goiabas caiam do pé e eles aproveitavam para comer suas sementinhas e até a polpa da fruta. Não sobrava nada.
Recebiam todo dia a ração e a água era muito limpinha. Certo dia o galinho percebeu que havia outros vizinhos do outro lado. Eram os porquinhos. Percebeu, também, as cestas onde as galinhas botavam os ovos. Mas, que novidade! Ficou todo alegrinho. Andava e andava, pensando num jeitinho de passar para o outro lado. Na primeira tentativa sua mãe viu e correu para ele:
- Não faça isso galinho! Você vai arrumar encrenca. O que você quer do outro lado?
- Nada mamãe, só ver como é.
Na realidade o que ele queria mesmo era provar a comida dos porquinhos, pois de longe parecia muito apetitosa. Um outro dia lá foi o galinho, teimoso que era. Tentou, tentou e ficou enroscado na cerca.
- E agora, o que faço?
Quanto mais se esforçava mais preso ficava. Gritou, esperneou e nada. Com muito esforço conseguiu sair. É claro que todo machucado.
- Ah minha asinha, como ficou!
Todos riram dele no galinheiro, pois sua teimosia lhe custou caro. Veio a dona do galinheiro e o levou para passar remédio nos ferimentos. Quando o trouxe novamente, jogou-o e disse:
- Da próxima vez irá para a panela seu galinho teimoso.
É. Nem sempre prestamos atenção em nossas teimosias, elas podem ser muito más para nós. As conseqüências, às vezes, nos machucam e muito.
Não seja um galinho teimoso, preste atenção nas suas curiosidades, às vezes não precisamos nos machucar para sabermos das coisas.
Fique no seu lugar. Pergunte e logo saberá o que pode e o que não deve fazer. Ser audacioso às vezes é perigoso!
A Vila das Formigas
Marlene B. Cerviglieri
Bem no meio do campo imenso de plantação, havia uma vila somente habitada por formigas. Lá todos tinham que trabalhar para alimentar a rainha, que era muito má segundo diziam algumas moradoras. Dormia e comia o dia inteiro sem fazer nada.reclamava de tudo e de todos os serviçais que se desdobravam em trabalhar.
Como sempre no meio de uma turma tem sempre o líder, aquele que pensa um pouco diferente do resto do grupo. Suas idéias em geral são sempre aceitas, mesmo que não sejam as melhores. Todo grupo tem seu líder e às vezes nem o percebem.
Assim sendo havia em uma das moradias da vila, uma formiga que não se conformava com o sistema todo. Trabalhava e muito bem como todas, mas sua cabecinha fervia de tanto pensar em tudo. Não aceitava o tratamento imposto pela rainha, era uma violação dos direitos formigais pensava.
Porque só ela come o melhor, dorme e não faz nada. Ficava furiosa e mais trabalhava. Até que um dia teve que sair da vila, caminhar muito para buscar uma certa ervinha que a rainha estava precisando. Lá foi ela enviada para tal missão.
Andou muito e cansada já, parou para respirar um pouquinho. Foi quando ouviu barulho de água jorrando... Mas que maravilha o riacho era claro e límpido. Cansada e com sede aproximou-se dele. Assim que tentou chegar para beber a água, ouviu:
- Precisa de ajuda?
Assustou-se saindo rápido dali. Parou e olhou para ver quem falara com ela. Bebendo água e ao mesmo tempo tomando banho, estava o Elefante.
- Puxa como era grande e forte...
Voltou devarinho e pediu licença para beber água.
- Ora formiguinha a água é para todos beba a vontade, deixe que eu trarei até você um pouco dela.
Assim o fez. Ela ficou maravilhada, pois na vila tinha que pedir permissão para tudo. Contou ao Elefante como vivia e que não estava nada contente.
- Veja minha amiguinha, você vive num grupo e sempre será assim mesmo fora da vila.
- Eu também tenho meu grupo e existem regras para se pertencer a ele. Pense em cooperativismo, formiguinha.
- Você não sabe o trabalho da rainha e o esforço que ela deve fazer lá dentro sozinha.
- Agora mesmo se você quiser atravessar este riacho não poderá, pois se afogará.
- Já eu posso atravessá-lo, pois sou bem maior que você.
- Porém se for um rio maior que este, você passará eu não.
Percebeu como existem diferenças que parecem às vezes a favor dos outros?
- Mas não é assim, cada um tem o seu valor.
Veja você, por exemplo, está longe da vila e vai buscar o que a rainha precisa.
Viu este riacho, bebeu água, falou comigo, e ela? Onde estará agora? Cada um tem o seu tempo a sua força e sua missão.
Cabisbaixa a formiga disse adeus ao Elefante, e continuou seu caminho.
Nunca havia pensado desta forma. Realmente possuo meu valor, tenho o meu poder consigo o que quero.
Pensando assim apanhou a ervinha que a rainha precisava, voltou não esperando agradecimento, pois cumprira sua missão.
- Pois é amiguinho aprenda com a formiga, pense e trabalhe seja persistente você pode você tem o poder!
Mesmo não sendo o líder, você tem a você mesmo que é a pessoa mais importante do mundo.
http://www.contos.poesias.com.br
Marlene B. Cerviglieri
Entrei, como faço todos os dias, arrastando minha mochila, como sempre estava muito pesada. Para minha surpresa ali estava um lindo jardim.
- Como? pensei eu - ontem não tinha nada!
Fiquei encantado olhando o baldinho da fonte descer e subir trazendo a água. No chão, ao invés de terra, havia pedrinhas redondinhas de vários tamanhos.
As flores estavam em vasos lindos coloridos que caiam de uma cerca feita de bambu em quadradinhos todos iguais. Havia também um caminho para se passar todo de plaquinhas cortadas.Fiquei admirando o jardim e logo vi um pássaro que se aproximou indo beber a água do bebedouro e para meu espanto passou correndo pela fonte molhando-se todinho. É sem duvida um jardim Encantado - pensei eu, apareceu aqui hoje, mas como?
Coisas da vida moderna de hoje explicou-me minha professora.O jardim foi construído de forma diferente, existe sim terra embaixo das pedrinhas.As plantas estão mesmo plantadas em vasos com terra e adubadas.
Portanto não se espante por não ser um jardim encantado. Faz parte de nosso projeto que está sendo elaborado pela equipe das professoras. As paredes estão sendo pintadas de acordo com o tema e logo você terá também outra surpresa. E assim sentei-me no meu lugar e fiquei imaginando: Poderia eu montar um jardim em meu quarto?
Seria mesmo um jardim encantado, teria de sumir quando mamãe entrasse.
O GALINHO TEIMOSO
Marlene B. Cerviglieri
o galinheiro era muito grande, com uma árvore de goiabas no meio. No fundo tinha como um barracão onde as galinhas botavam seus ovos. Do outro lado ficavam os porquinhos, pois faziam muita sujeira e barulho também. Todas as galinhas tinham suas ninhadas, dava gosto de ver os pintinhos andando pelo galinheiro tentando ciscar imitando suas mamães. Eram de todas as cores, desde amarelo, brancos, pretinhos e até rajadinhos e uns quase ruivos. Da ninhada da carijó nasceu um galinho muito espertinho.
Desde pequeno andava sempre de crista empinada mexendo sempre onde não devia. Sua mãe, a galinha carijó, muito bonita por sinal, procurava ensinar a todos da mesma forma. Não adiantava, pois o galinho era danado mesmo. As goiabas caiam do pé e eles aproveitavam para comer suas sementinhas e até a polpa da fruta. Não sobrava nada.
Recebiam todo dia a ração e a água era muito limpinha. Certo dia o galinho percebeu que havia outros vizinhos do outro lado. Eram os porquinhos. Percebeu, também, as cestas onde as galinhas botavam os ovos. Mas, que novidade! Ficou todo alegrinho. Andava e andava, pensando num jeitinho de passar para o outro lado. Na primeira tentativa sua mãe viu e correu para ele:
- Não faça isso galinho! Você vai arrumar encrenca. O que você quer do outro lado?
- Nada mamãe, só ver como é.
Na realidade o que ele queria mesmo era provar a comida dos porquinhos, pois de longe parecia muito apetitosa. Um outro dia lá foi o galinho, teimoso que era. Tentou, tentou e ficou enroscado na cerca.
- E agora, o que faço?
Quanto mais se esforçava mais preso ficava. Gritou, esperneou e nada. Com muito esforço conseguiu sair. É claro que todo machucado.
- Ah minha asinha, como ficou!
Todos riram dele no galinheiro, pois sua teimosia lhe custou caro. Veio a dona do galinheiro e o levou para passar remédio nos ferimentos. Quando o trouxe novamente, jogou-o e disse:
- Da próxima vez irá para a panela seu galinho teimoso.
É. Nem sempre prestamos atenção em nossas teimosias, elas podem ser muito más para nós. As conseqüências, às vezes, nos machucam e muito.
Não seja um galinho teimoso, preste atenção nas suas curiosidades, às vezes não precisamos nos machucar para sabermos das coisas.
Fique no seu lugar. Pergunte e logo saberá o que pode e o que não deve fazer. Ser audacioso às vezes é perigoso!
A Vila das Formigas
Marlene B. Cerviglieri
Bem no meio do campo imenso de plantação, havia uma vila somente habitada por formigas. Lá todos tinham que trabalhar para alimentar a rainha, que era muito má segundo diziam algumas moradoras. Dormia e comia o dia inteiro sem fazer nada.reclamava de tudo e de todos os serviçais que se desdobravam em trabalhar.
Como sempre no meio de uma turma tem sempre o líder, aquele que pensa um pouco diferente do resto do grupo. Suas idéias em geral são sempre aceitas, mesmo que não sejam as melhores. Todo grupo tem seu líder e às vezes nem o percebem.
Assim sendo havia em uma das moradias da vila, uma formiga que não se conformava com o sistema todo. Trabalhava e muito bem como todas, mas sua cabecinha fervia de tanto pensar em tudo. Não aceitava o tratamento imposto pela rainha, era uma violação dos direitos formigais pensava.
Porque só ela come o melhor, dorme e não faz nada. Ficava furiosa e mais trabalhava. Até que um dia teve que sair da vila, caminhar muito para buscar uma certa ervinha que a rainha estava precisando. Lá foi ela enviada para tal missão.
Andou muito e cansada já, parou para respirar um pouquinho. Foi quando ouviu barulho de água jorrando... Mas que maravilha o riacho era claro e límpido. Cansada e com sede aproximou-se dele. Assim que tentou chegar para beber a água, ouviu:
- Precisa de ajuda?
Assustou-se saindo rápido dali. Parou e olhou para ver quem falara com ela. Bebendo água e ao mesmo tempo tomando banho, estava o Elefante.
- Puxa como era grande e forte...
Voltou devarinho e pediu licença para beber água.
- Ora formiguinha a água é para todos beba a vontade, deixe que eu trarei até você um pouco dela.
Assim o fez. Ela ficou maravilhada, pois na vila tinha que pedir permissão para tudo. Contou ao Elefante como vivia e que não estava nada contente.
- Veja minha amiguinha, você vive num grupo e sempre será assim mesmo fora da vila.
- Eu também tenho meu grupo e existem regras para se pertencer a ele. Pense em cooperativismo, formiguinha.
- Você não sabe o trabalho da rainha e o esforço que ela deve fazer lá dentro sozinha.
- Agora mesmo se você quiser atravessar este riacho não poderá, pois se afogará.
- Já eu posso atravessá-lo, pois sou bem maior que você.
- Porém se for um rio maior que este, você passará eu não.
Percebeu como existem diferenças que parecem às vezes a favor dos outros?
- Mas não é assim, cada um tem o seu valor.
Veja você, por exemplo, está longe da vila e vai buscar o que a rainha precisa.
Viu este riacho, bebeu água, falou comigo, e ela? Onde estará agora? Cada um tem o seu tempo a sua força e sua missão.
Cabisbaixa a formiga disse adeus ao Elefante, e continuou seu caminho.
Nunca havia pensado desta forma. Realmente possuo meu valor, tenho o meu poder consigo o que quero.
Pensando assim apanhou a ervinha que a rainha precisava, voltou não esperando agradecimento, pois cumprira sua missão.
- Pois é amiguinho aprenda com a formiga, pense e trabalhe seja persistente você pode você tem o poder!
Mesmo não sendo o líder, você tem a você mesmo que é a pessoa mais importante do mundo.
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