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segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Folclore
Uma das festas mais tradicionais do Brasil, tendo englobado até vários reisados, o bumba-meu-boi é uma espécie de auto em que se mistura teatro, dança, música e circo. Ele é representado sob os mais diferentes nomes em localidades que vão do Rio Grande do Sul (como boizinho) e Santa Catarina (boi-de-mamão) aos estados do Nordeste (boi-de-reis) e o Amazonas (boi-bumbá).
O boi, figura central do auto, geralmente é feito com uma armação de cipó coberta de chita, grande o bastante para que um homem a vista. A cabeça que pode ser feita de papelão ou com a própria caveira do animal. Na encenação, a lenda pode ser contada de várias formas, mas a história básica é a da escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Chico (ou Pai Francisco) para que mate o boi mais bonito da fazenda porque quer comer a sua língua.
Ele atende ao desejo da mulher e é preso pelo seu feitor, que tenta a todo custo ressuscitar o boi, com a ajuda de curandeiros. Boi revivido, tudo acaba em festa. Outros personagens podem entrar na história para dançar, dependendo do tipo de boi: Bastião, Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo etc, todos quase sempre interpretados por homens, que se travestem para compor os personagens femininos.
BOTO ROSA
Ao cair da noite na Amazônia, o boto cor-de-rosa deixa os rios e transforma-se em um lindo e sedutor rapaz, que sai em busca de uma garota para namorar. Além de galante e sedutor, o boto dança como ninguém e enfeitiça as meninas indefesas. De madrugada, o namorador volta para o rio, onde se transforma de novo em boto.
Essa é uma lenda contada na floresta amazônica para explicar por que tantas meninas têm filhos sem pai: são todos filhos do boto.
Os botos são golfinhos de água doce. Mas apesar de serem parecidos, golfinhos e botos não são iguais. Os golfinhos são acinzentados. Já os botos podem ser pretos, acinzentados ou meio avermelhados, como o boto cor-de-rosa. O bico do boto é mais comprido e possui pêlos na parte de cima.
A principal diferença entre eles é que os golfinhos vivem no mar e os botos, em rios. O boto cor-de-rosa, de nome científico Inia geoffrensis, aparece nos rios da América do Sul, principalmente na Amazônia brasileira e na bacia do rio Orenoco na Venezuela.
CURUPIRA
Olá! Eu sou o Curupira, moro na Amazônia e sou um menino embora meu nome termine em A. Não sou muito alto não, mas também não sou baixinho. Sou ruivo por parte de mãe e por parte de pai. Eu acho, não sei bem. Tenho os pés com calcanhares pra frente e quando eu quero ninguém me acha.
Minha fruta predileta é manga, ainda bem que tem muito na mata que eu moro e das bem docinhas. Uma das coisas que eu mais gosto é ficar na sombra das árvores comendo frutas. Não é fácil me ver, eu me escondo bem, e se alguém tentar me ver eu saio correndo e não deixo nem pegada, quer dizer, deixar pegada eu deixo, mas quem é que entende um rastro de pés virados pra dentro? É difícil.
Eu sou protetor das matas. É, sou meio super herói. Não gosto de caçadores e nem de ninguém que queira destruir a floresta porque a floresta é a minha casa. Minha e de mais um montão de bichos, plantas e seres da natureza. Por isso eu cuido dela e quando vejo alguém que possa ameaçar essa natureza eu jogo meu encanto e faço a pessoa ficar perdida na floresta, muito, muito, muito tempo. Até eu cansar e a pessoa ficar com muito medo de mim e ir embora.
MULA SEM CABEÇA
Eu sou a Mula Sem Cabeça, uma lenda muito famosa e conhecida em todo o Brasil. Adoro a lua cheia, sou muito bonita, posso ser marrom ou preta, tenho ferraduras de prata e de aço, um relincho muito alto. No lugar de uma cabeça de mula tenho uma imensa chama de fogo que está sempre intensa. Eu queria ter cabelos bem longos e loiros, mas o que fazer se sou uma lenda sem cabeça?
Há quem diga que eu sou uma versão feminina do lobisomem e que fico assombrando casas perto de igrejas, imagina só. Eu não assombro só casas perto da igreja, assombro as que ficam longe também. Adoooro assombrar! Bú! Assustou? Não? Ah! Mas eu assombro todo mundo. Ninguém escapa de mim nas noites de lua cheia de quinta para sexta-feira. É nessa noite que me transformo de mulher para Mula Sem Cabeça.
E eu corro muito rápido e em alta velocidade durante toda a noite assombrando todo mundo que cruza o meu caminho, quanto mais eu corro mais gente eu assusto porque consigo ir rápido de um lugar para o outro. E fico assim em formato de Mula Sem Cabeça até o nascer do sol e o terceiro galo cantar. Aí eu volto pra minha forma humana.
SACI PERERÊ
Dia 31 de outubro comemoram o dia do Saci. É, eu sou importante.
Oi, eu sou o Saci Pererê e pra me encontrar na floresta é só procurar um gorro vermelho pulando no meio da mata. Eu só tenho uma perna mesmo, mas não sou um diabinho. Tá certo que eu sou bagunceiro e vivo arrumando confusão por onde eu passo.
Eu gosto de azedar o leite, quebrar pontas de agulhas, esconder coisas, embaraçar novelos de lã, jogar mosca na sopa dos outros, queimar o feijão que está no forno, o bolo no fogão, ficar gorando a galinha botando ovo, puxar o rabo do porco, fazer barulho nobambuzal, correr atrás do gado a noite e provocar cachorro é o que eu mais gosto de fazer. Eles latem e fazem o maior barulho.
Eu, como todo Saci me divirto fazendo maldade, mas não maldade grande e feia. Maldadezinha das pequenas. Eu vou de um lado pro outro num redemoinho de vento. É assim que eu me locomovo e pra me pegar só com peneira. É. Uma peneira e eu já era. Fico preso, mas posso fugir. Agora, se tirarem o meu gorro e me prenderem dentro de uma garrafa daí eu não tenho como fugir e a pessoa que me prender vira meu dono. Até hoje ninguém me pegou não.
VITÓRIA RÉGIA
A lenda da vitória-régia é uma lenda brasileira de origem indígena tupi-guarani.
Há muitos anos, em uma tribo indígena, contava-se que a lua ,era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia, Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.
Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada pela lua.
Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem do deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta vitória-régia.
Nível Alfabético
1. Característica: A escrita é organizada segundo a correspondência entre grafias e fonemas . Ocorre uma sistematização das descobertas envolvendo as relações entre as propriedades sonoras e as letras que representam os sons . Descobre que não basta uma letra por sílaba e que também não se pode estabelecer nenhuma regularidade duplicando a quantidade de letras por sílaba (já que há sílabas que se escrevem com uma, duas, três ou mais letras).
2. Objetivos:
- Perceber o funcionamento do sistema da escrita
- Produzir escrita alfabética
- Decompor palavras em suas sílabas
- Ouvir e compreender histórias
- Construir frases com palavras dadas
Nível Silábico- Alfabético
1. Características:
- organizar as frases do texto
- Dividir palavras em sílabas e fazer a contagem das sílabas
- Desenvolver palavras com as sílabas
- Produzir textos, ditados e listas
Nível Silábico
Nesta fase surge a tentativa de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõe uma escrita. O nível silábico caracteriza-se, portanto, pelos aspectos que se seguem:
• Conflito com a exigência da quantidade mínima de letras;
• Na escrita de palavras tem a preocupação de não repetir letras;
• Quando silábico convicto, usa para cada som que emite, uma letra. Não há sobras;
• Pode ou não conhecer o valor sonoro convencional das letras e saber utilizá-las;
• Pode misturar letra com número na escrita de palavras, apesar de diferenciá-las;
• Lê apontando para cada letra;
• Leitura silábica
- Reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
- Comparar palavras memorizadas globalmente com a hipótese silábica
- Ouvir e compreender histórias;
- Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).
- Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
Nível Pré-Silábico
1.Caracterização:
- A criança sabe que a escrita é uma forma de representação;
- Pode usar letras ou pseudoletras, garatujas, números;
- Não compreende que a escrita é a representação da fala;
- Organiza as letras em quantidade (mínimo e máximo de letras para ler);
- Vai direto para o significado, sem passar para sonora;
- Variação de letras
- Ela relaciona o tamanho da palavra com o tamanho do objeto (Realismo Nominal).
Fase pictórica: fase caracterizada pelas garatujas, desenhos sem e com figuração.
Fase gráfica primitiva: são registros, símbolos e pseudoletras, onde letras e números são misturados. Nesta fase a criança questiona muito o adulto sobre as coisas que vê no meio que a cerca.
Fase pré-silábica: nesta fase propriamente dita a criança já difere as letras dos números, desenho e símbolos e já reconhece o papel das letras na escrita.
2. Objetivos:
- Reconhecer qual papel as letras desempenham na escrita;
- distinguir imagem de texto e letras de números;
- introduzir os aspectos sonoros através das iniciais das palavras significativas
quarta-feira, 9 de junho de 2010
DIA DO PROFESSOR
RECEITAS DE VITAMINAS
Vitamina é a mistura de frutas variadas com leite, iogurte, creme de leite ou então sorvete, que resultam numa bebida de consistência espessa e nutritiva.
MASSINHA PARA MODELAR
04 xícaras de farinha de trigo
01 xícara de sal
1 1/2 xícara de água
2 colheres (sopa) de óleo de cozinha
1 colher (sopa) de vinagre
Corante alimentício de várias cores (você encontra facilmente nos supermercados)
Misture tudo muito bem, amassando com as mãos.
Separe por cores e guarde em sacos plásticos para que durem por mais tempo.
Use sua imaginação e crie bonecos, carrinhos, canecas, panelinhas etc.
2 xícaras e meia de maisena
1 xícara de sal
meia xícara de água
uma pitada de corante.
Misturar todos os ingredientes
Pedir para um adulto levar a massa ao fogo em banho-maria até desprender da
panela.
Guardar em saco plástico ou vidro bem tampado.
ABUSO SEXUAL INFANTIL
CANTIGAS POPULARES
Meu lanchinho, meu lanchinho
Poti, poti perna de pau
Passou um moço de terno branco,
Nessa rua Nessa rua tem um bosque
Se eu roubei Se eu roubei teu coração
Rica:Eu sou rica, rica, rica
Rica:Quero uma de suas vossas filhas
Pobre:Escolhei a que quiser
Rica:Eu sou quero a "Maria"De marré, marré, marré
Pobre:Eu de pobre fiquei ricaDe marré, marré, marré
O cravo ficou doente
A rosa fez serenata
Se eu fosse um peixinho
Siri pra cá,Siri pra lá
Domingo
A Barata diz que tem sete saias de filó
Pirulito que bate bate
MODALIDADES DE ENSINO
Resolução CNE/CEB n.º1, de 5 de julho de 2000 - Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
Diretrizes Curriculares de Cursos de Nível TécnicoInstitui as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico, que definem a organização legal e curricular dos cursos e as áreas de atuação profissional.
Diretrizes Curriculares de Cursos de Nível TecnológicoInstitui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores relacionados à tecnologia.
FUNDEB
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) entrou em vigor em janeiro de 2007 por Media Provisória e foi regulamentado em junho do mesmo ano pela lei nº 11.494/2007. Ele substituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), que abrangia apenas o Ensino Fundamental. Em 2009, quando a implantação estiver completa, o FUNDEB atenderá 47 milhões de alunos de creches, educação infantil, ensino fundamental e médio, educação especial e educação de jovens e adultos. O fundo ficará em vigência até 2020. Ele é composto na quase totalidade por recursos dos estados e municípios. Quando a arrecadação não atinge o valor mínimo por aluno, definido nacionalmente, o governo federal libera verba a título de complementação. Em 2009, serão disponibilizados R$ 4,5 bilhões. O valor é distribuído de acordo com o número de alunos matriculados nas redes estaduais e municipais, estabelecido pelo Censo Escolar. Mais da metade do dinheiro (60%) destina-se à remuneração de professores. O restante é aplicado em outras despesas de manutenção e desenvolvimento da Educação Básica. Para fiscalizar a aplicação dos recursos, os municípios se organizam em conselhos. Uma grande fatia do Fundeb, que ainda não foi definida pelo governo, será empenhada para garantir o piso salarial de R$ 950 para educadores, aprovado em julho de 2008. Mas já há sinais de problemas pelo caminho. Um estudo divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios alerta que os recursos do fundo não serão suficientes para garantir o pagamento da folha do magistério, mesmo com a complementação da União.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
CONSTRUTIVISMO
Quem foi o pai da idéia: o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980).
terça-feira, 25 de maio de 2010
COISAS QUE AJUDAM OS FILHOS NA APRENDIZAGEM
1. Escute-os e preste mais atenção aos seus problemas ou probleminhas;
AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM...
Se a criança vive com hostilidade,Ela aprende a agredir.
Se a criança vive com zombaria,Ela aprende a ser tímida.
Se a criança vive com humilhação,Ela aprende a se sentir culpada.
Se a criança vive com tolerância,Ela aprende a ser paciente.
Se a criança vive com incentivo,Ela aprende a ser confiante.
Se a criança vive com elogios,Ela aprende a apreciar.
Se a criança vive com retidão,Ela aprende a ser justa.
Se a criança vive com segurança,Ela aprende a ter fé
Se a criança vive com aceitação e amizade ,Ela aprende a encontrar Amor no Mundo
O QUE É A ESCOLA
... o lugar que se faz amigos.Não se trata só de prédios, salas, quadros,Programas, horários, conceitos...Escola é sobretudo, genteGente que trabalha, que estudaQue alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,O coordenador é gente,O professor é gente,O aluno é gente,Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhorNa medida em que cada um se comporteComo colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”Nada de conviver com as pessoas e depois,Descobrir que não tem amizade a ninguém.Nada de ser como tijolo que forma a parede,Indiferente, frio, só."
ORAÇÃO DO PROFESSOR
Obrigado , Senhor, por atribuir-me a missão de ensinar e por fazer de mim um professor no mundo da educação.
Eu te agradeço pelo compromisso de formar tantas pessoas e te ofereço todos os meus dons.
São grandes os desafios de cada dia, mas é gratificante ver os objetivos alcançados, na graça de servir , colaborar e ampliar os horizontes do conhecimento.
Quero celebrar a formação de cada aprendiz na felicidade de ter aberto um longo caminho para cada um. Quero celebrar as minhas conquistas exaltando também o sofrimento que me fez crescer e evoluir.
Quero renovar cada dia a coragem de sempre recomeçar. Senhor ! Inspira-me na minha vocação de mestre e comunicador , para melhor poder servir.
Abençoa todos os que se empenham neste trabalho , iluminando- lhes o caminho. Obrigado, meu Deus, pelo dom da vida e por fazer de mim um educador hoje e sempre. Amém!
INCLUSÃO
A questão da inclusão de crianças com deficiências visuais na rede regular de ensino insere-se no contexto das discussões, cada vez mais em evidência, relativas à integração de pessoas portadoras de deficiências visuais enquanto cidadãos, com seus respectivos direitos e deveres de participação e contribuição social.
Conceito de deficiência visual: é um impedimento total ou a diminuição da capacidade visual decorrente de imperfeição no órgão ou no sistema visual.
As causas de deficiências visual podem ser congênitas ou adquiridas:
Atrofia óptica – perda total ou parcial da visão;
Catarata congênita – embaçamento do cristalino;
Glaucoma congênito – aumento da pressão interna do olho
Doenças hereditárias: abinismo, daltonismo (não consegue distinguir as cores), hemophilia (hemorragia), anomalias na retina ou na córnea ou na íris, altas miopias;
Conjuntivite gonocócica – quando a mãe apresenta uma doença venérea e esta é transmitida durante o parto;
Toxoplasmose – infecção do feto durante a gravidez através de agentes transmissores;
Retinopatia do recém-nascido – bebês prematuros expostos à aplicação de oxigênio;
Retinose pigmentar – é uma doença hereditária, se manifesta no jovem. Não existe cura e leva à cegueira;
Coreorretinite macular – processo inflamatório que atinge a coróide e retina (perda das cores e imagens distorcidas);
Miopia – dificuldade de ver nitidamente à distância;
Hipermetropia – dificuldade de ver nitidamente de perto;
Astigmatismo – esforços visuais para perto e longe;
Ambliopia ou estrabismo – conhecido como olho preguiçoso;
É fundamental a prevenção – diversos exames ajudam a prevenir grande parte desses riscos.
Identificação: identificar uma criança cega é mais fácil do que significar uma criança portadora de baixa visão. A criança pode permanecer durante muito tempo em casa e na escola sem que sua deficiência seja detectada. Há de se atentar para: atraso de desenvolvimento, desvio de um dos olhos, não seguimento visual de objetos, borramento súbito ou paulatino na visão (vermelhidão, mancha branca nos olhos, dor, lacrimejamento, flashes, retração do campo de visão) – esta última é mais comum em adultos.
Após diagnosticada a deficiência pode oftamologista especializado em baixa visão este fará a indicação a auxílios ópticos especiais e orientará sua adaptação.
O professor após o diagnóstico levantará suas necessidades de adaptações e uso de recursos, lembrando que:
As necessidades são individuais;
Deve-se fazer uma relatório diário de como a aluno vem se apropriando das imagens;
As adaptações são sujeitas a mudanças;
Deve haver um trabalho contínuo com o aluno deficiente de auto confiança e valorização das próprias capacidades, eficiência, desenvoltura...
Deve-se engajar a família no processo de apoio
O aluno deve continuar na escola com o apoio dos profissionais de educação;
Deve haver espaço adequado e com segurança;
Deve-se criar independências e autonomias adequadas dependendo da faixa etária do aluno;
Deve-se explorar bastante os sons, o vento e a luminosidade
A orientação e a mobilidade sempre farão parte da aprendizagem para a criança com deficiência visual;
As crianças com DV devem Ter os mesmo direitos das outras crianças;
As crianças com DV devem freqüentar a escola para desenvolver plenamente suas pontencialidades;
Cada criança tem seu tempo e sua capacidade de entender e de se portar diante aos fatos;
A criança com DV não deverá jamais ser relegada. Esta apresenta condições de aprender e se desenvolver.
Devem haver materiais variados, para uso comum como para uso individual, não deverá haver mudanças no mobiliário e nem nos objetos em classe com alunos portadores de DV;
Deve ser usado um mural para que o aluno uso tatilmente;
Devem haver materiais com texturas diversas;
Devem haver cantinhos de livros adaptados e textos em braile;
O ambiente deve ser propício à alfabetização tanto para crianças normais como para portadoras de deficiências visuais, caso haja alguma na turma;
Registrar os textos oralmente à tinta e em braile, sempre que possível, havendo caso de DV em sua turma.
É importante integrar o aluno à turma regular. Transcrição de livros e provas em braile e em tipos ampliados;
Recursos tecnológicos como gravador, CDs, cassete, computadores e máquina de datilografia são importantes em sala de aula que contém algum aluno com DV.
Ofereça-me liberdade para que eu possa usar minhas mãos, meus pés e todos os meus sentidos com plenitude. Ofereça-me desafios para que os enfrente, desfrute e aprenda com eles, podendo crescer em experiência e segurança. Ofereça-me independência ajudando-me naquilo que não posso, e estímulo em fazer aquilo que posso. Ofereça-me limites como a todas as crianças para que eu possa crescer como pessoa. Ofereça-me exigências para que eu possa mostrar toda a minha capacidade. Ofereça-me igualdade de oportunidades para que eu triunfe na vida de acordo com meus esforços e perseverança. Ofereça-me uma bengala e incentiva-me a usá-la, para não depender de bengalas humanas. Ofereça-me apoio, e não ocupar-se por mim. Ofereça-me amor apesar de minha diferença. Mas não me ofereça superproteção, indiferença nem compaixão, porque são esforços inúteis. Se me oferece tudo isso serei completamente feliz e poderei fazer felizes todos ao meu redor.
HÁBITO DE LEITURA NAS CRIANÇAS
Dicas de como desenvolver o hábito da leitura nas crianças
Desenvolver o hábito e o gosto da leitura nas crianças é fundamental. Entretanto, é importante que o adulto, seja ele professor ou responsável, demonstre seu próprio encantamento pelos livros.
É comprovado que crianças que lidam desde cedo com livros, revistas e jornais, e que assistem seus pais entretidos com a leitura, têm mais interesse em alfabetizar-se e encaram o ato de ler com naturalidade,já que este faz parte de sua rotina e realidade, mas não se pode afirmar que pais não-leitores formarão necessariamente filhos que não se interessem pela leitura.
Na escola o professor deve, também, demonstrar encantamento com os livros, envolvendo a si e a seus alunos ouvintes em narrativas interessantes e atraentes de diferentes tipos textuais, adequados a realidade, faixa-etária e interesses de seus alunos.
Para os bem pequenos existem vários tipos de livros de pano e de banho que podem integrar o grupo de brinquedos e estabelecer um contato natural da criança com a leitura.
NUNCA deve-se associar o ato de ler como um castigo ou algo que represente algum tipo de punição ou obrigatoridade.
SEMPRE deve-se associar o momento da leitura a um momento de prazer. Esta é uma maneira de formar relação positiva das crianças com os livros.
Pode haver a sedução pelo mundo da leitura em qualquer idade e a formação escolar também tem um papel importante nesse processo. Dar um livro de presente não significa necessariamente incentivar a leitura.
Compartilhar leituras é importante para que ler seja associado a um prazer e não a um dever. Portanto, uma boa idéia é reservar algumas horas por dia para a leitura em família ou na escola.É importante fazer o máximo para que a criança aprecie esse momento.
Freqüentar livrarias e bibliotecas com a criança e levá-las para eventos de contadores de histórias e afins, transformando a leitura em um programa de lazer pode ajudar.
Primeira infância (15/17 meses aos 3 anos): Nessa fase, a criança descobre seu corpo e começa a manipular objetos. É a curiosidade da curiosa idade! Nessa etapa, o livro só pode representar um brinquedo, mas favorece o surgimento de uma relação positiva com o objeto livro. Algumas histórias bem curtas, já podem ser introduzidas por um adulto leitor, mas sempre com o apelo das cores, dos sons. Com a descoberta do filão do público infantil, as editoras investem bastante na criação de livros cada vez mais interativos.
Segunda infância (3 aos 6 anos):Para essa faixa etária, a linguagem é a grande conquista e o veículo de interação com o mundo e com os outros. Essa é a famosa fase dos porquês, do germe da formação de um senso crítico. Pode-se utilizar livro com textos, mas o predomínio deve ser das imagens, pois a criança ainda não lê. A relação com a leitura pode ser, inclusive, instigada pelo desejo de ter autonomia para decifrar o mundo das letras sem intermédio de um adulto. Muita colaboração na formação dos conceitos de base psíquica pode ser oferecida por contos de fadas, tradicionais ou modernos. Como a brincadeira com as palavras é um atrativo, há várias poesias que trabalham a sonoridade de fonemas, as rimas, as trocas silábicas, os sentidos modificados por essas trocas. Deve-se, também, inserir pequenas estruturas narrativas, mas nada muito complexo ou demorado.
Terceira infância (a partir dos 6 anos até a adolescência):Momento mágico da aquisição da leitura, sobretudo porque a maioria das sociedades tem base cultural grafocêntrica, isto é, fundamentada na escrita. O processo de escolarização é recomendado para se iniciar nessa faixa etária e essas conquistas extrapolam o mundo mais restrito à casa e à família da criança para ganhar a coletividade. As histórias de aventuras costumam fazer sucesso nos primeiros anos, principalmente porque levam os heróis a conquistas individuais, sem intermédio de familiares, muitas vezes só com valentia e magia. Novas realidades espaciais também têm feito muito sucesso, bem como outros mundos, como é o caso de Neverland (Peter Pan), Hogwarts (Harry Porter), País das Maravilhas (Alice), dentre muitos outros.
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR
Os elementos do jogo, como o conjunto de regras, a competição, o tempo e o espaço em que ele ocorre, colocam a criança em situações de adaptação e readaptação, que provocam diferentes atitudes comportamentais e, consequentemente, exigem que ela esteja constantemente desempenhando seu papel social de criança.
Desta forma, o jogo não representa apenas as experiências vividas, mas prepara o indivíduo para o que está por vir pois, exercita habilidades e, principalmente, estimula o convívio social. Por tudo isso, ressaltamos o grande valor educativo do jogo e a importância de se trabalhar esse conteúdo nas escolas, de forma comprometida com a formação física, intelectual, moral e social do aluno.
O jogo é um fim em si mesmo para a criança; para nós, deve ser um meio. Daí este nome "jogos educativos". A criança deve jogar, mas todas as vezes que você lhe dá uma ocupação que tem a aparência de um jogo, você satisfaz essa necessidade e, ao mesmo tempo, cumpre seu papel educativo.
É preciso conciliar a presença do jogo com o objetivo educativo, que não deve ser abandonado. Seu papel é preparar a educação de suas faculdades física, intelectual e moral, convidando-as a exercícios que as agradem, que sejam uma alegria para elas, pelos quais tomem gosto, chegando assim a trabalhar sem o saber: "o jogo é o trabalho da criança".
A expressão "jogo educativo" traduz esta conciliação, este acordo entre o respeito à criança e a necessidade de continuar a disciplinar o processo educativo.
Aos exercícios recreativos substitui-se a expressão "jogo educativo" para mostrar que tudo isso definitivamente tem a ver com o jogo.
Na teoria que embasa o brincar, há muita confusão sobre o significado das palavras brinquedo, brincadeira e jogo. Nos dicionários, os significados se equivalem. No entanto, no senso comum, brinquedo é usado para objetos como boneca, bola, carrinho, etc.; já brincadeira remete à idéia de ação e movimento, envolve os tradicionais esconde-esconde, ciranda, casinha e outros, e jogo é uma atividade competitiva, com regras e procedimentos, como nos jogos de tabuleiro ou de quadra.
Divertindo-se, a criançada aprende a se relacionar com os colegas e a descobrir o mundo à sua volta. Por isso, é papel da escola garantir espaços para atividades lúdicas, tanto em sala de aula como ao ar livre.
Para GILLES BROUGÈRE (2003), a criança não nasce sabendo brincar: ela aprende, primeiro com a mãe e depois com outros familiares. E assim é desde os tempos mais remotos. Por isso, diversos cientistas, antropólogos, psicólogos e sociólogos focaram suas pesquisas na relação do indivíduo com o lúdico.
POR QUE BRINCAR?
Porque o brinquedo é a oportunidade de desenvolvimento. Brincando a criança experimenta, descobre, inventa, exercita e confere suas habilidades.
O brinquedo estimula a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança. Proporciona aprendizagem, desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração, da atenção.
O brinquedo espontâneo pode ser considerado sob dois aspectos: auto-expressão e auto-realização.
A nível de auto-expressão estão as atividades livres, construções, dramatizações, música, artes plásticas, etc.
A nível de auto-realização, o brinquedo organizado, ou seja, aquele que tem uma proposta e portanto requer determinado desempenho. Quanto mais simples o material, mais fantasia exige, quanto mais sofisticado, em maior desafio se constitui, mas é sempre uma oportunidade para que a criança interaja, faça escolhas e tome decisões.
BRINCAR COMO SINAL DE SAUDE:
O psicanalista inglês Donald Woods Winnicott (1896 – 1971) afirma que brincar é sinal de saúde, pois dificilmente uma criança que está bem se nega a entrar em uma atividade lúdica. Mas, até para detectar problemas físicos e psicológicos, as brincadeiras são úteis. Porque, enquanto brinca, a criança expressa seus sentimentos, tanto de alegria e envolvimento como de angústia, timidez, hostilidade, agressividade, medo, solidão, tristeza.
BRINQUEDO EDUCATIVO (JOGO EDUCATIVO):
O uso do brinquedo/jogo educativo com fins pedagógicos remete-nos para a relevância desse instrumento para situações de ensino-aprendizagem e de desenvolvimento infantil.
Quando as situações lúdicas são intencionalmente criadas pelo adulto com vistas a estimular certos tipos de aprendizagem, surge a dimensão educativa. Desde que mantidas as condições para a expressão do jogo, ou seja, a ação intencional da criança para brincar, o educador está potencializando as situações de aprendizagem. Utilizar o jogo na educação infantil significa transportar para o campo do ensino-aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento, introduzindo as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora.
Ao assumir a função lúdica e educativa, o brinquedo educativo merece algumas considerações:
Função lúdica: o brinquedo propicia diversão, prazer e até desprazer, quando escolhido voluntariamente; e
Função educativa: o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo.
O brincar, dotado de natureza livre, parece incompatibilizar-se com a busca de resultados, típica de processos educativos. Como reunir dentro da mesma situação o brincar e o educar?
Se a criança está diferenciando cores, ao manipular livre e prazerosamente um quebra-cabeça disponível na sala de aula, a função educativa e a lúdica estão presentes. No entanto, se a criança prefere empilhar peças do quebra-cabeça, fazendo de conta que está construindo um castelo, certamente estão contemplados o lúdico, a situação imaginária, a habilidade para a construção do castelo, a criatividade na disposição das cartas, mas não se garante a diferenciação das cores. Essa é a especificidade do brinquedo educativo. Apesar da riqueza de situações de aprendizagens que propicia, nunca se tem a certeza de que a construção do conhecimento efetuado pela criança será exatamente a mesma desejada pelo professor.
A utilização do jogo potencializa a exploração e a construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a influência de parceiros bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogos. Ao utilizar de modo metafórico a forma lúdica (objeto suporte de brincadeira) para estimular a construção do conhecimento, o brinquedo educativo conquistou espaço definitivo na educação infantil.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
SOROBÃ
Imaginem ainda que quando Jesus nasceu em Belém estava sendo feito um censo e deveriam existir formas dos romanos fazerem contas que não haveriam de ser com algarismos romanos. Nesse período eles já usavam ábacos, pois sempre foram muito organizados, inclusive, na cobrança de impostos e nas transações comerciais.
Com o advento dos algarismos arábicos, especialmente com a noção do zero, puderam-se fazer contas na ponta do lápis, ou a bico de pena, se o leitor preferir. É que, com os algarismos romanos, colocar parcelas, umas sobre as outras, não significava nada, pois os números não tinham a correspondência espacial que a noção do zero nos trouxe.
O uso de algarismos arábicos deixou o ato de contar extremamente visual, inclusive as "escadinhas" que se fazem nas operações de multiplicação e divisão, dificultando o entendimento por crianças cegas de nascença. O uso do cubaritmo é a transposição do método visual para o tátil sem a correspondência no imaginário do aluno, tornando o ato enfadonho, lento e absolutamente antinatural. O sorobã adaptado, ao contrário, aumenta a capacidade de abstração da criança, a ponto de, sem o ter nas mãos, simplesmente imaginando as bolinhas subindo e descendo, poderem fazer quaisquer contas mentalmente.
Duas são as condições para isso acontecer. A primeira é que a adaptação seja bem feita, o que é raríssimo ultimamente. A segunda é que a técnica ensinada seja a correta, o que também não é comum aqui no Brasil, especialmente porque os professores costumam aprender em instituições que desconhecem ou não se atém ao assunto.
O ábaco pode ser um ótimo recurso pedagógico para a aprendizagem da matemáticaOs adaptados aqui nunca funcionaram bem porque, ao invés de uma espuma, põe-se uma manta de borracha. Ela deixa o ábaco duro demais quando novo, a ponto de não se conseguir mover rapidamente as contas, e, quando a manta fica mais gasta, por não possuir efeito de mola, deixa de fazer pressão sobre as bolinhas, tornando-as tão soltas quanto as que se encontram nos ábacos sem adaptação. Na verdade, adotando-se a idéia de desenho universal, todos os ábacos deveriam ter forração de espuma de borracha, pois ela não atrapalha quem enxerga e queira usar um ábaco.
O Soroban utiliza a base decimal para representar os números.
Antes de representá-los, precisamos entender sua estrutura:
- Haste do meio: divide o Soroban em parte superior e inferior;
- Parte superior;
- Parte inferior;
- Hastes verticais: por onde movimentam-se as contas;
- Pontos de referência: para localizar as ordens de cada classe;
- Contas superiores: cada tem valor numérico 5;
- Contas inferiores: cada tem valor numérico 1;
- Moldura: geralmente de madeira ou de plástico.